A Galeria PontoArt abre a exposição: “Um olhar
Incomum”, de 06 a 30 de novembro de 2013, a partir das 18hs, apresentando ao
visitante pinturas, desenhos, colagens, bijuterias, objetos de cerâmica e
esculturas, entre outros trabalhos de Ananda Giordano Peres, em conjunto com
alunos de artes plásticas da Associação LARAMARA. Serão apresentadas obras de
arte que Ananda vem desenvolvendo ao longo desses últimos dois anos e
aproximadamente 15 obras de arte elaboradas pelos artistas plásticos do
LARAMARA. A curadoria é de Marrey Peres Jr, Lucília Giordano, Daniel
Freitas, Helena Ribeiro e Yves Winandy. Todas as obras contam com as
identificações em braille e com o recurso de audiodescrição com o objetivo de
total acessibilidade.
Ananda vem de uma família de artistas. Seu avô era artista plástico, seus pais também são artistas e galeristas, proprietários da Galeria PontoArt, na Vila Madalena, em São Paulo. Portanto, nada mais natural do que seu fascínio pelo universo das artes plásticas. Porém, a artista é cega de nascença, mas a deficiência visual não a impede de realizar suas atividades diárias, especialmente voltadas às áreas culturais. “Quinta-feira para mim é o melhor dia da semana, pois é o dia que eu tenho aula de artes, que frequento há dois anos, com a professora Helena Ribeiro, em seu atelier na Vila Madalena. Adoro quando chega quinta-feira porque lá desenvolvo muitos trabalhos artísticos. Já prestei até uma homenagem ao meu avô, que também era artista plástico. Fiz um trabalho de pintura e colagem de jornal em tela em sua homenagem. Senti essa vontade no coração e a Helena concordou comigo e me ajudou nessa realização”, conta Ananda, super emocionada ao se lembrar do avô. Além dos trabalhos de artes plásticas, Ananda frequenta aulas de música, canto e bateria e faz uma oficina de redação com a escritora Carla Caruso.
Em consequência dos estímulos culturais e da própria paixão pelas artes, tem ocorrido uma evolução natural em sua arte, nos diferentes experimentos com a utilização de técnicas variadas que começam a ganhar corpo e “estética” enquanto manifestação de uma arte visual e táctil, comum na pessoa com deficiência visual.
As leituras dos aspectos do mundo, tanto o real como o imaginário, algumas vezes ingênuas ou cruas e em outras inesperadas ou óbvias, produzem suas próprias obras de artes, porém, trazem à tona uma série de questionamentos e reflexões profundos, como por exemplo, sobre a construção do conhecimento, da estética e inclusive sobre o próprio conceito de realidade a partir da percepção ou mesmo da sensorialidade humana dos videntes, de acordo com a definição utilizada pelos deficientes visuais em relação às pessoas que enxergam.
A participação da Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual (LARAMARA) tem como principal objetivo reafirmar ou reforçar essa necessidade de incentivar o “desaprender” dos condicionamentos convencionais dos videntes, trazendo-nos uma reflexão sobre alguns paradigmas e nos apontando outras percepções, abrindo um caminho novo e alternativo para maiores possibilidades, entre elas, a inclusão de pessoas com deficiência visual no segmento das artes plásticas, bem como em todos os outros segmentos.
A produção desse material teve colaboração e o apoio integral do artista plástico e também orientador do atelier da Associação LARAMARA Daniel de Freitas e de Cecília Oka (Pedagoga e Gestora Técnica), que se colocaram inteiramente à disposição de “Um Olhar Incomum”.
Portanto, “Um Olhar Incomum” tem como objetivo apresentar uma exposição de obras de arte de pessoas com deficiência visual, que demonstram grande valor artístico, o que faz com que esse grupo social tenha voz e vez no circuito cultural e artístico.
Ananda vem de uma família de artistas. Seu avô era artista plástico, seus pais também são artistas e galeristas, proprietários da Galeria PontoArt, na Vila Madalena, em São Paulo. Portanto, nada mais natural do que seu fascínio pelo universo das artes plásticas. Porém, a artista é cega de nascença, mas a deficiência visual não a impede de realizar suas atividades diárias, especialmente voltadas às áreas culturais. “Quinta-feira para mim é o melhor dia da semana, pois é o dia que eu tenho aula de artes, que frequento há dois anos, com a professora Helena Ribeiro, em seu atelier na Vila Madalena. Adoro quando chega quinta-feira porque lá desenvolvo muitos trabalhos artísticos. Já prestei até uma homenagem ao meu avô, que também era artista plástico. Fiz um trabalho de pintura e colagem de jornal em tela em sua homenagem. Senti essa vontade no coração e a Helena concordou comigo e me ajudou nessa realização”, conta Ananda, super emocionada ao se lembrar do avô. Além dos trabalhos de artes plásticas, Ananda frequenta aulas de música, canto e bateria e faz uma oficina de redação com a escritora Carla Caruso.
Em consequência dos estímulos culturais e da própria paixão pelas artes, tem ocorrido uma evolução natural em sua arte, nos diferentes experimentos com a utilização de técnicas variadas que começam a ganhar corpo e “estética” enquanto manifestação de uma arte visual e táctil, comum na pessoa com deficiência visual.
As leituras dos aspectos do mundo, tanto o real como o imaginário, algumas vezes ingênuas ou cruas e em outras inesperadas ou óbvias, produzem suas próprias obras de artes, porém, trazem à tona uma série de questionamentos e reflexões profundos, como por exemplo, sobre a construção do conhecimento, da estética e inclusive sobre o próprio conceito de realidade a partir da percepção ou mesmo da sensorialidade humana dos videntes, de acordo com a definição utilizada pelos deficientes visuais em relação às pessoas que enxergam.
A participação da Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual (LARAMARA) tem como principal objetivo reafirmar ou reforçar essa necessidade de incentivar o “desaprender” dos condicionamentos convencionais dos videntes, trazendo-nos uma reflexão sobre alguns paradigmas e nos apontando outras percepções, abrindo um caminho novo e alternativo para maiores possibilidades, entre elas, a inclusão de pessoas com deficiência visual no segmento das artes plásticas, bem como em todos os outros segmentos.
A produção desse material teve colaboração e o apoio integral do artista plástico e também orientador do atelier da Associação LARAMARA Daniel de Freitas e de Cecília Oka (Pedagoga e Gestora Técnica), que se colocaram inteiramente à disposição de “Um Olhar Incomum”.
Portanto, “Um Olhar Incomum” tem como objetivo apresentar uma exposição de obras de arte de pessoas com deficiência visual, que demonstram grande valor artístico, o que faz com que esse grupo social tenha voz e vez no circuito cultural e artístico.
Galeria PontoArt
Espaço de Artes e Objetos
Rua Inácio Pererira da Rocha, 246 – Vila Madalena – Tel (11)25481661
Para outras informações, acesse o site : www.marreyperes.art.br
Horário de funcionamento: 3a a 6a das 11h às 18h, sáb das 12h às 17
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