Cyber Poeta Silas
Correa Leite “Neomaldito da Web” Lança seu Vigésimo Livro,
O Romance GOTO
A Lenda do Barqueiro
Noturno do Rio Itararé
Editora Clube dos
Autores
A Estância Boêmia de
Santa Itararé das Artes, Cidade Poema, é uma espécie de Terra do Nunca
tropical, enquanto histórica aldeia encantada pela própria natureza, inclusive
humana, de seus boêmicos noiteadeiros, e, à beira do rio Itararé cresceu um
guri deficiente físico que fez fama e virou mito com os remos nas mãos de
pardal, com acontecências de idéias e imaginação fulgurante. Numa espécie de
rica – não é desse mundo? - encruzilhada náutica, ele levou e trouxe causos e
contações, como também trouxe notívagas almas perdidas feito a terceira margem
do rio Itararé, e o rio Itararé é o mais belo rio que corre na divisa entre o
Estado de São Paulo e Paraná. Ari, o Goto, personagem principal deste romance,
esplende a historia do principio ao fim, até cair em si e sair-se de si. Ah o
manto diáfano da fantasia . Rio e lágrima. Homem e criança. Rio - e alma
viajosa. GOTO é o vigésimo livro do autor, lançando agora pela Clube dos
Autores Editora, um romance que pela sua própria feitura e existência tem o
propósito de homenagear Ítalo Calvino, Jorge Luiz Borges, José Saramago,
Umberto Eco, Gabriel Garcia Marques, para não dizer dos brasileiríssimos
Graciliano Ramos, Guimarães Rosa e mesmo Dias Gomes e Érico Veríssimo, e,
de alguma forma ainda, Clarice Lispector, tudo assim ornando no espaço
territorial, ribeirinho e de contadores de causos de Itararé. O autor, Silas
Correa Leite, escritor premiado em verso e prosa em concursos literários de
renome, inclusive internacionais, aqui, volta à aldeia-ninhal – Canta a tua
aldeia e serás eterno, disse Tolstói – e levanta o alumbrado historial todo de
um tipo ribeirinho que fica entre paranormal, sensitivo, alma penada, e ainda
mesmo assim se assenta macunaímico, malazartico e folclórico, numa iluminura de
narrati va, até porque Itararé tem dessas coisas mesmo, é chão de estrelas com
suas fuzarcas, forfés, como nos causos que inventa de aprontar Ari, o
inventariante de cenários do romance. Leia o livro. Você vai se emocionar, vai
rir muito, vai ter em mãos um romance de peso.
Resenha critica do
livro:
BOX – GOTO Romance,
Editora Clube dos Autores, Compre pela Web, é Seguro
O livro GOTO de
Silas Correa Leite pode ser adquirido pelo site:
GOTO O ROMANCE DE
SILAS CORREA LEITE
No tecido banal de
nossos pobres destinos
É que à nossa alma,
coitada, falta ousadia
Charles Baudelaire
Quando alguém diz
que o Cyberpoeta e Professor Silas Correa Leite escreve muito, é porque não
sabe que ele escreve desde os 16 anos em jornais de sua aldeia natal, Itararé,
sua 'Neverland'; tem mais de mil cadernos de rascunhos poéticos (de 200 pgs
cada um) – reportagem no Metrópolis TV Cultura, SP, e na Minha Revista RJ
- está em mais de oitocentos sites com os mais variados assuntos (poemas,
contos, ensaios, artigos, resenhas, etc), até na América espanhol, na Europa e
na África, tem prêmios importantes de renome, até no exterior, como Instituto
Piaget, Lisboa, para não dizer que consta em mais de cem antologias literárias
em verso e prosa, inclusive internacionais. E não apenas escreve muito, mas
escreve muito bem, surpreende, polemiza, inventa tanto que já disseram:
“Ninguém que é humano pode escrever isso”. Pois ele escreve.
Lançou até então
vinte livros. Quando algum brincalhão cobra “Quando é que um livro seu vai
explodir?”, ele responde do mesmo jeito, brincalhão e irônico: “Quando eu fizer
um livro-bomba”. Silas está além de seu tempo, vai além de seu tempo, por não
ser midiático, por assim dizer, e estando em mais de oitocentos sites como
Observatório de Imprensa, Cronópios, Correio do Brasil e outros, é que foi
tachado pelo site Capitu de ‘O Rei da Internet’. Algumas cabeças pensantes do
mundo, inclusive do Brasil, só foram reconhecidas depois que morreram. Pois
Silas possivelmente pode vir a ser mais um desses. Na Internet ele já domina e
virou referência, como disse o Portal Imprensa/TV Cultura. Está em todas as
redes sociais, quase cinco mil seguidores no Facebook. Você o procura na web e
vai vendo do YouTube ao Orkut, do Twitter a tantos links, com twitterpoemas,
twittercontos, ironias do link Silas e suas ‘siladas’ a pensadilhos (pensamen
tos trocadilhos) e pensagens (pensamentos mensagens, para não dizer de
pensaversos e pensaVentos entre tantos neologismos weblustrais de alto nível
inclusive criativo, que ele inventa de inventar, dizendo que do jazz nasce a
luz.
Sua maior obra até
então, tinha sido O RINOCERONTE DE CLARICE, primeiro livro interativo da rede
mundial de computadores, onze contos fantásticos, cada conto com três
finais, um final feliz, um final de tragédia e um terceiro final politicamente
incorreto, destaque na chamada grande mídia por ser pioneiro, de vanguarda e
único no gênero, entrevista ou reportagem em programas de TV como Márcia
Peltier/Band/Jornal da Noite e Provocações, TV Cultura, entre outros, acabando
por ser uma referencia em ebook que virou tese de mestrado e de doutorado.
Depois ele lançou outros ebooks e mesmo livros impressos, a se destacar
Porta-Lapos, Poemas, Campo de Trigo Com Corvos, contos premiados, O Homem Que
Virou Cerveja, crônicas hilárias de um poeta Boêmio (Prêmio Valdeck Almeida de
Jesus, Salvador, Bahia), e Desvirados Inutensílios, Poemas, Editora Multifoco,
2013, RJ, todos elogiados pela critica e com sites referendando-os e elogiando
a surpreendente criativ idade e o talento do autor.
Mal saiu deste
lançamento que foi destaque na Feira de Literatura Itarareense, e lança agora o
romance Goto; GOTO, A Lenda do Reino do Barqueiro Noturno do Rio Itararé,
Editora Clube dos Autores, SP, e é sobre esse livro que já nasceu clássico que
queremos falar. Goto, o masculino de gota, que, além do nome criativo, como
sempre, tem tudo para vir a ser a melhor obra do autor a partir de então.
Parece que Silas, a partir da batalha de Itararé, uma ‘histórica batalha que
não houve’, resolveu colocar Itararé na consciência do mundo, e o Goto parece
colocar também o rio Itararé com uma sua terceira margem idílica, a partir
deste Goto, um épico.
Numa ótima narrativa
bem situada territorialmente e em tessitura de prosa poética, personagens bem
construídos e que vão se revelando em aspectos psicológicos e formadores aos poucos,
o autor, na parte inicial apresenta o palco iluminado do circo historial todo
do território-rio e suas beiras e margens, pântanos e brumas. E o personagem
principal, Ari, que se autonomina Goto, vai contando histórias que colhe dos
passageiros do rio e suas travessias, causos que não são desse mundo; e de seus
passageiros navegantes de outras margens, almas penadas de outras dimensões.
Causo por causo, história por "estória", papos de bar, do passado,
presente e futuro, como se ali fosse uma transversal do tempo, uma
encruzilhada-rio, e assim, o menino deficiente físico faz do remo a sua muleta,
ou de sua muleta de aleijado o remo, em que, com seu andar de segura peido, seu
calcanhar de frigideira, vai saltando pocinhas-histórias, voando nos remos, nas
asas do rio, na p rópria imaginação-rio. Silas arrasa. Um romance e tanto. À
venda como ebook e impresso por demanda no site WWW.clunbedosautores.com.br, Silas, mais
uma vez traz Itararé ao centro de tudo, tudo é lá, tudo é Itararé, como se lá,
sua ‘Neverland’ (Terra do Nunca), acontecesse coisas do arco da velha. Contador
e navegante, Goto entra no ramo da história e navega em águas fartas, singrando
por aí o romance.
Passageiros que já
estiveram aqui, e o menino-navegador que tem o dom também espiritual-fantástico
de fazer as pessoas contarem tudo para ele, começa a trazer moedas de outras
paragens, de outros tempos, de épocas de Debret e Saint Hilaire no Brasil e na
região de Itararé, que você não sabe qual é o rio e qual o personagem
principal, mas vai, evoca, se aprofunda nas correntezas, mas sabe o rio
criativo que o autor pincela no romance, cantando sua terra, seu rio que é o
mais belo rio que corre por sua aldeia, seu Tejo tropical, particular e
infinitamente lírico e, no caso, enlivrado em grande proporção de grande livro.
O guri-ribeirinho,
com suas mãos de pardal, suas mãos de água e sua alma-rio, adoece e vem visitas
do tempo do imperador, de escravos a bandas de circos franceses antigos (almas
de antigos naufrágios?), quando começa a colecionar moedas de gorjetas de uma
outra época, como se achasse uma ponte de ouro no fim do arco-íris. E vai por
aí o romance em sua narrativa que cativa, abduz, como se o atiçado leitor
também tivesse nos finca pés da Canoa Faísca de Aladim, inventariando também as
mil e umas noites do menino feito um Goto-Sherazade.
Fica a recomendação
de leitura. Entre nesse barco-livro. E bem de sua natureza-criação.
-0-
Lucia Camargo
Mariano, Midia Independente
CultNews -
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